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Em meio a uma chuva de recomendações – deve-se trocar as fraldas assim, dar banho assado e fazer carinho de tal jeito – o estudo do comportamento dos bebês nos traz uma velha lição. Carinho é fundamental para eles serem felizes. Não basta cuidar direitinho, é preciso estimular.

Os bebês, quando estão dentro do útero, enrolam-se, como um círculo. Ao nascer, começam sua jornada rumo a posição ereta, que começa na cabeça e termina nos pés, o sinal de que são humanos. Para conquistar o conhecimento do seu corpo e dos seus sentimentos, nada melhor que a sua atenção. Sem ela ficam apáticos, vão definhando e morrem.

Eles conseguem perceber tudo o que os cerca, mas só podem expressar e registrar esse conhecimento com o corpo. Primeiro, é preciso saber que eles têm seis estados de consciência (ou graus, como preferir). Podem estar em inatividade alerta (aquele rostinho curioso, que parece ver o fundo de nossos corações, quando todo o movimento corporal cessa); alerta ativo (quando movimentam o corpo, olhos e membros); sono tranquilo (o soninho de bebê) ou ativo (quando se movimentam, chegando até a emitir sons ou abrir os olhinhos) e, por último o mais angustiantes: o choro.
A pequena Beatriz e sua mãe, Beth, fazem uma demonstração que funciona. Pratique estas cenas em sua casa, durante o banho, a troca de fraldas, quando o pequeno acorda.

As mãozinhas….
Eles ainda não dominam direito as mãos, mas conseguem fazer maravilhas com elas desde as primeiras horas, Um objeto próximo- o rosto da mãe, do pai ou um brinquedinho colorido – já basta para as mãozinhas irem em sua direção.

Eles agarram, pegam, jogam, colocam na boca (quando conseguem é uma verdadeira festa).

Tudo isso faz parte da estimulação – e é mais divertido quando funciona como exercício de afeto e alegria.

Carla Baldini – Psicóloga Pedagoga e Diretora do Villa Lobos.

Basta fazer uma careta para ele durante algum tempo que o pequeno imita. O sorriso, olhos esbugalhados, a expressão triste ou espantada são aprendidas exatamente assim: copiando a mamãe. Veja só na sequência como a Beatriz consegue imitar a mamãe direitinho. O mais impressionante é que os bebês conseguem fazer isso desde os primeiros minutos de vida. A lição? Eles estão prestando uma atenção danada em tudo o que conseguem perceber. E o que mais gostam de ver é o rosto de alguém conhecido – de preferência a mãe e o pai, cujas vozes são familiares e servem como um “calmante” natural.
O pé também faz muitas coisas. Quando pequeninos: os bebês têm o instinto de fechar os

Fonte: Guia do bebê

Queridos Pais,
Esse texto reforça a ideia de que o bebê interage conosco desde o nascimento, e que essa interação, se constitui como um terreno fértil para aprendizagem.
Fica minha orientação: aproveitem todos os momentos, pois são fontes de aprendizagem e de desenvolvimento de afeto. Os laços de afeto estabelecidos na tenra idade e fortalecidos na primeira infância se constituem sólidos alicerces para uma auto estima forte e positiva. A criança que se sente amada, é mais tolerante e mais segura nas relações que estabelece durante sua vida. Fiquem sempre atentos ao tom de voz, e postura, pois o bebê está o tempo todo nos imitando e aprendendo conosco.
Abraços Carla Baldini- Psicóloga